sonem men siam adan etra uos ue
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
purtz XIX
Meus imensos mergulhos filosóficos
Descascam as paredes catequizadas
Surras, sermões e castigos
Nada foi capaz de mudar o rumo
A gloriosa desgraça poética
O transbordar metafórico na leitura das cenas,
A interlocução com as entre linhas
o isolamento, a inadequação, o sofrimento.
Amanha talvez hajam outras querelas a citar
Por hoje minha solidão teceu muitas teias
Já me abusam a alma todas as palavras
O insuperável teor das sensações mais profundas que me inundem!
Meu Amor entra em meu cérebro num cafuné
E sopra em meus ouvidos uns segredos milenares
E quando somos um na imensa colina de ser dois
Meus lábios adormecem e choro, trêmulo
Ao perceber-te Única, Divina e Pura.
Nessas grandes incursões poéticas...
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
putz XVIII
Rasgo tua matéria em minha analise
Influo meu espírito em tua alma
Num mergulho
Renasço sonho em teu inconsciente
Navego um piano de calda
Um chafariz cospe ouro quente
Tem um elefante verde no jardim
Seus planos empoeirados sofrem a frustração dos esquecidos
Preso em teias
Tive uma sensação adolescente
Achei fútil minhas ações e tão suas
Entrei num álbum familiar
Tardes de domingo no quintal
Aniversários, jogos, futebol, figurinhas e o natal
Gosto quando esse sentimento avassala a alma
Estar assim melhora meu humor
E eu assim na torrente de teu carma
Parei pra fazer um lanche
Pois alguns duendes choravam por bombons
A essas horas não acho por aqui
Como sempre cansei minha tolerância em tanta complexidade
Desci do trem e encarei minha realidade de frente
putz XVII
Ao cheirar-te a primeira vez
Tive a certeza do beija-flor
E entendi o sentido do amor.
Polinizemos Flor, polinizemos...
Putz XVI
Voltou tudo ao normal e...
Nessas noites tão frias
Teu corpo ferve minha alma em alucinações...
Desconheço a força que me toma e leve me leva
Roteiros absurdos e maravilhosamente exóticos.
Navegações tempestuosas que florescem
Num rio que me naufraga a razão
Tudo gira em um redemoinho escuro
Na loucura do medo agarro-te pelos pés
Devo-te minha vida, querida
As pinturas mais fantásticas desta terra
E os acontecimentos mais importantes,
As guerras, os eventos sísmicos e nem a volta do Messias
Poderão desviar meus pensamentos de teus olhos
Minhas mãos de teu corpo
Minha filosofia de sua cama e meu verso de teu coração.
Me explodir todos os dias exausto sobre você
Diluir nossos corpos num acido qualquer
Até perder o tempo dos homens.
putz XV
Não tem graça sem você!
Os bares, as noites, as festas, luaus
Passam diante de meus olhos como um segundo plano de minha atenção
quieto reviro as paginas de nossa historia
E traço um plano pra tudo ser melhor.
Mas há em mim também abismos irresolutos
Covarde nem cheguei à beira deles.
Tua luminosidade tão encantadora
Clareou uma certa altura de meu orgulho
Rendeu meus argumentos com tanto silencio
Impossibilitou minha fuga e me tranquilizou
O que deveras precisava, tu soubestes no ato.
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